quarta-feira, 9 de março de 2016

PRIMEIRA ETAPA DA GOLD COAST DO WCT - WSL

Tendo início daqui à pouco, as 18:30 a chamada da primeira etapa do WCT de 2016, vale a pena acompanhar, os melhores surfistas e as melhores surfistas dos mundo estarão disputando o tour para definir os campeões mundiais de 2016.
Esse ano teremos 10 brasileiros da disputa do título mais cobiçado do surf mundial, nessa primeira etapa não contaremos ainda com Alejo Muniz que se machucou na etapa da França em outubro passado. Então nessa etapa serão 9 dos 10 brasileiros na dispu...
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Watch Dawn Patrol @ Mar 10, 2016 7:30am AEST
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

UM NOVO TEMPO PRA SE VIVER

Aloha Galera,

Abaixo estamos apresentando nosso novo vídeo, a segunda onda, esperamos que vocês gostem e compartilhem com seus amigos, Grande Abraço e a Paz de Cristo!


A Segunda Onda

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

NOVIDADES QUENTINHAS E BOAS VIBES

Atenção meus amigos,

Temos o nosso primeiro vídeo de mensagem, você pode ouvir, curtir, compartilhar com seus amigos, ser abençoado e abençoar seus amigos e família.
Não deixe de acessar, é tambem a inauguração do nosso canal no Youtube.

A Primeira Onda


No Próximo ano estaremos postando a mensagem de ano novo, teremos mais post e faremos o possível para acompanhar a brazilian storm no circuito mundial, postando em se possível em tempo real, notícias de todas as etapas do WCT.

Um Grande Abraço e um Feliz Ano Novo a todos

terça-feira, 7 de julho de 2015

UM MOMENTO IMENSURÁVEL

É verdade que as pessoas acham que pastores são pessoas de outro mundo, alguns creem se tratar de super-heróis, pessoas dotadas de um poder misticos que os faz diferente de outras pessoas. Alguns até os veem como alguém dotado de uma santidade "perfeita", manso, demasiadamente tolerante - na visão de alguns, quase um panaca, lerdo, inerte e incapaz de produzir, qualquer coisa que o caracterize como um ser humano normal - mas confesso que a realidade não é bem assim, pastores são homens normais que possuem suas crises, há momento na vida em que tenho as minhas indagações e questionamentos ao Senhor, momentos de lutas em que me irrito como todos os outros, e muitas vezes como todos os outros deixo de observar aquilo de mais importante que a convivência debaixo da vontade de Deus nos proporciona.
A vida deve ser encarada como uma rosa que é bela e exala um doce perfume, mas tem em seu caule espinhos, ou como costumo dizer para meus filhos, a vida é como rapadura - doce típico da região onde nasci, nordeste - é doce mas não é mole não, dependendo da intensidade da mordida pode rachar ou até quebrar o dente.
Mas a vida como a rosa não é feita somente de espinhos, Deus nos traz alguns momentos na vida que estão além da compreensão humana - isso porque nossa reflexão e dependências materiais, nos impedem de fazer - No último sábado vivi um desses momento, nas sexta minha esposa, perguntou se iria surfar e se iria levar meu caçula, falei que teria que ir cedo porque a previsão informara que haveria sol pela manhã e que o tempo mudaria a tarde. Acordamos cedo, tomamos café - não é recomendado praticarmos atividades esportivas em jejum - colocamos as coisas no carro e partimos, chegamos na praia e vimos um mar calmo, perfeito para que meu filho pudesse desenvolver seu surf - está aprendendo, evoluindo rápido - queria colocá-lo em ondas de parede para que pudesse desenvolver o corte, entramos no mar, não preciso dizer que só o fato de puder compartilhar com meu filho algo que me dá grande alegria, já teria valido o dia, nunca faço muita pressão, não quero que se sinta cobrado ou desista do surf. 
Começamos, a escolher as ondas, mandei ele nas primeiras, tomou alguns caldos, outras não deram flutuação, até que achamos um bom pico de direita e para minha surpresa nesse dia ele não cansou rápido e não queria parar de surfar, expliquei para ele como utilizar o corpo para colocar a prancha no corte, e sem surpresas para mim, só expliquei uma única vez, visualizei a onda, perfeita, média para quem está aprendendo, direita - ele é regular, e embora eu seja goofy, incentivei para que ficasse como regular, a maioria das ondas do mundo são para direita - lancei-o na onda e ele arrebentou, como quem tem muito estilo - percebi da primeira vez que subiu numa prancha - ele botou a prancha no corte, foi lindo olhar por trás, não me continha, meu menino estava evoluindo, arrebentando, quebrando as ondinhas, pegou mais quatro em grande estilos, como quem fizera aquilo a vida toda. estava exultante, meus olhos brilhavam, minha alegria era esfuziante, não cabia em mim.
Infelizmente, não pudemos filmar ou mesmo fotografar esse momento tão especial, nossa câmera nos deixou, morreu, mas vou guardá-lo na memória pra sempre, e apesar do surf me trazer grande alegria e no futuro ele se tornar meu companheiro de surf, o que tornou esse momento especial, impagável, incapaz de ter seu valor mensurado, foi compartilhar vida com meu filho, a troca, de amor de experiência, o cuidado e o prazer da companhia, o orgulho de vê-lo crescer, de se destacar. A alegria de ser pai, isso tornou o meu dia sem preço, e agradeço todo esse momento a minha esposa - é claro que Deus é responsável por tudo isso - mas ela tem a sua parte porque nos acompanha, mesmo com alguma dificuldade de saúde as vezes, sem falar do estimulo que me dá para continuar. Por isso valorize a sua vida e o que você tem, as pessoas que te amam, o surf nos dá muitas alegrias, mas pode crer, elas são maiores, quando as pessoas que amamos estão juntas.

Um Grande Abraço e Deus abençoe a todos.

Pr. Emerson
www.facebook.com.br/surfandocomcristo

sexta-feira, 5 de junho de 2015

UMA VERDADEIRA HEROÍNA

Há algum tempo tenho acompanhado a Sally Fitzgibbons, e o seu surfe radical e surpreendente, não sei porque ainda não foi campeã mundial, mas acho que é uma questão de tempo.
Na última quarta feira passei a admirá-la ainda mais, não mais apenas pelo seu surf contagiante, mas pela sua postura diante das adversidades. Depois de projetar seu corpo contra uma parede espessa de água numa onda, Sally teve seu tímpano perfurado e contrariando as recomendações médicas, voltou a surfar a bateria seguinte, visivelmente dolorida, ela encarou um mar muito grande, ondas pesadas, deu um show e apesar da dor que era visível, por seu sorriso embotado por lágrimas que quase não se percebia,  ela deu um show e conseguiu pegar ondas perfeitas e atingir uma alta pontuação. Foi um espetáculo de superação, de brio, um teste de seus limites e não consegui mais tirar meus olhos do campeonato, Sally mesmo contundida prosseguiu no evento, e não se enganem, as ondas ficaram piores, maiores e mais difíceis de serem surfadas, veio as quartas de final e mais uma vez, só deu Sally, mais um show, com uma proteção no ouvido ela encarou novamente o mar bravio de Fiji e fez o seu trabalho, não de forma comum, como o fazem os auto-pietistas, mas como alguém que quer se superar e alcançar seu objetivo. Deu mais um show de surf, notas altíssimas, um surf lindo, algumas vacas e avançou para semi, lá novamente como a guerreira que é e mais próxima de alcançar seu objetivo que era ganhar Fiji, manteve sua fé e novamente venceu, e sempre de maneira merecida, com somatório alto. Chegou a final, sua adversária, Bianca Buitendag, abril logo com uma onda clássica, nota alta, deixando Sally, na obrigação de correr a trás, foi um duelo lindo e mais uma vez show de surf, belas manobras, algumas vacas e pouco mais de dois minutos do fim consegue uma segunda nota excelente, soma alto e merecidamente se sagra campeã do FIJI PRO 2015.
Temos lutar para alcançar nossos objetivos, não de maneira tímida, mas de maneira arrojada, corajosa e com fé. Eu particularmente não via outro resultado mais justo pelo seu esforço, as outras lutavam com suas habilidades, ela além de suas habilidades, que não são poucas, precisou superar sua fragilidade física. Na vida é assim, quando queremos alguma coisa precisamos acreditar que é possível, e lutar com todas as forças para ampliar os nossos limites, e chegar ao único resultado aceitável a vitória.



Deus abençoe a todos.


segunda-feira, 13 de abril de 2015

A DIFÍCIL TAREFA DO RECOMEÇO

Há aproximadamente 6 meses sofri uma fratura no tornozelo enquanto treinava Jiu-Jitsu, depois disso foram dias de luta, onde em vários momentos fôra tomado pelo desânimo, era torturante pra mim quando entrava no face, e via notícias de ondas fantásticas e marés preciosas, e me encontrava em casa, deitado no sofá ou sentado assistindo TV. A angústia chegou a um ponto que não conseguia ler. 
As vezes é difícil ser pastor, existe um estigma sobre a figura pastoral de que este é inumano, claro que isso é parte de uma cultura produzida por nós ao longo do tempo. As pessoas simplesmente pensam que não sofremos, não sentimos nada e todos os momentos da nossa vida são de alegria. Aí vem a reflexão, não somos humanos? Duvido que alguém consegui sorri com a dor gerada por uma fratura de tornozelo, mas essa é momentânea e passa, como tudo o mais.
O que me consola, além do Senhor é claro, é que tenho na igreja pessoas que oram por mim, e torceram todo o tempo pela minha recuperação, vibram pela forma que celebro a vida através do surf, e muitos oraram e torceram para que me recuperasse, afim de retornar a prática do surf. Na última sexta, depois de duas cirurgias e de ser liberado por um dos médicos peguei minha prancha e fui para o mar, remei para dentro, o mar não estava dos maiores, mas também não estava dos menores, era já fim de tarde, o mar esta com uma intensa correnteza que nos tirava do pico e tinha que remar contra maré. Até que achei a onda, achei que seria perfeita, remei, tropei, cortei, subi, e caí, na verdade ejetei, depois de dropar a onda e subir a parede não consegui retornar, senti uma pequena fisgada no tornozelo, e pulei, deixei vir a onda de trás e sai um pouco frustrado.
No sábado era dia de projeto, fomos para praia e começamos a colocar o pessoal para aprender a surfar - você pode conhecer nosso projeto evangelístico e curtir nossa página no face, facebook.com/surfandocomcristo, ou no nosso blog: http://clubedesurfsurfandocomcristo.blogspot.com -.
Após as aulas peguei o pranchão e remei para dentro, queira apagar a frustração do dia anterior, ainda que não fosse lá grande coisa, o mar estava menor, no local que estávamos as ondas estavam fechando a maré estava secando, as ondas estavam o que se chama de quebra-coco, apesar disso remei e dropei a primeira onda, joguei para a parede e na hora de voltar ejetei, mas duas outras coloquei na parede, sempre no retorno da onda ejetei, o que é justificável pois é necessário imprimir uma força no pé para trazer a prancha de volta, não foi o que esperava, mas já sai um pouco mais alegre, pois não perdi totalmente o tempo da onda. No domingo, após o culto, peguei novamente a prancha e foi novamente para o mar, estava pequeno, ondas fechando um pouco, mas consegui dropar algumas ondas, até de backside, o que se tornou um pouco mais difícil dado minha atual condição, mas o  fato é que a lição que aqui quero deixar, é  que mesmo sendo humano e sentido dores e angústias, mesmo sabendo que os desafios a que somos submetidos na vida, nos levam a uma tomada de atitude, muitas vezes dolorosas, não desisto, continuo tentando, mesmo sabendo, estando consciente que todo recomeço é difícil e penoso, mas não é impossível, ainda mais quando temos a certeza de que Deus está no controle.



Deus abençoe a todos!

quarta-feira, 25 de março de 2015

UMA TARDE DE PURA EMOÇÃO

Com certeza a tarde de ontem (24/03/2015) vai ficar para sempre na minha memória, há alguns meses venho tentando convencer meu filho caçula a pegar ondas, em fevereiro consegui que subisse na prancha pela primeira vez, o "bichinho" do surf pegou ele, no dia da outra aula de nosso projeto, ele acordou cedo e quando abri os olhos ele estava deitado na minha cama olhando pra mim, dizendo as horas e perguntando se eu não ia levantar, fomos para aula e mais uma vez ele arrebentou, subiu na prancha, remou,  surfou e ficou feliz demais. Assim foi durante quatro aulas, depois da última, me perguntou quando iria surfar na minha prancha, tenho evitado um pouco, pois a prancha de fibra é um pouco diferente do longboard de Softboard, e mais arisca, mais rápida e um pouco mais perigosa, estava esperando o mar ideal para colocá-lo nesse desafio, enfim chegou a hora.
Ontem quando saí do trabalho peguei a prancha, o equipei e fomos para a praia, o dia não estava dos melhores, o mar também não, ondas sem constância, atrapalhadas pelo vento, mar balançando muito, quase me arrependi de tê-lo levado aquela hora. Antes de entrar, expliquei para ele que a prancha era diferente, as condições do mar não eram muito favoráveis, para que ele não desistisse - naquelas condições achei que ele não iria ficar de pé - não queria frustrá-lo logo no primeiro contato com a prancha, mas meu guerreiro foi forte, ele sentiu um pouco a diferença da prancha, era preciso achar o ponto de equilíbrio, mas com dez anos o que não falta é equilíbrio.
No meio do processo ele arrancou o gorro que coloquei para protegê-lo do vento, disse que atrapalhava a comunicação, dei a orientação, coloquei-o na onda e lá foi ele me surpreender, não só ficou em pé, como colocou a prancha no corte, de front-side e back-side. Simplesmente arrebentou, pegou ainda mais duas ondas perfeitas, mas aí o vento aumentou, prejudicou as ondas e com o sol já se pondo o frio aumentou na praia, então paramos e fomos embora.
Nunca mais vou esquecer esse momento, tão especial, tão profundo, afinal o sonho de todo pai surfista é que seu filho também goste do surfe. Foi um momento impar, que só Deus, pode nos proporcionar. Não sei quem ficou mais feliz, ele ou eu, foi impressionante. 

Deus abençoe a todos!


quarta-feira, 18 de março de 2015

UM CAMPEÃO QUE ORA

Uma das cenas que mais me chama a atenção no WCT, é quando o nosso campeão Gabriel Medina, está preste a entrar no mar para uma bateria. Todas as vezes ele coloca-se de joelhos em meio a multidão que o circunda, fecha os seus olhos e se coloca diante de Deus em oração. Imagino que é preciso ter muito foco para que seja possível orar em meio a multidão, pois as pessoas o cercam, tentam tocá-lo, espremê-lo, abraçá-lo, estão eufóricos para descobrir qual será o resultado de sua atuação dentro da água. 
A despeito de algumas atitudes recrimináveis, como a saída precoce da água, na bateria do Round 3 contra Brett Simpson em Portugal ano passado, faltando pouco mais de dois minutos para encerrar a bateria, a infeliz entrevista que deu após a interferência ou não - pra mim não foi interferência, Glen Hall jogou com as regras, nada recriminatório, afinal foi um reconhecimento que Gabriel era muito superior a ele - depois que saiu da água, na etapa da Gold Coast 2015, ele ainda é jovem e tem muito o que aprender, Gabriel não gosta de perder, e é sem dúvida um importante requisito para quem almeja ser campeão e entrar para a história.
Apesar de tudo isso, e acho que não compreende a importância do que faz, vejo rapaz que tem consciência que é um instrumento na mão de Deus, a atitude de adoração revela diante dos olhos do mundo que é um jovem talento agradecido a Deus por tudo que este tem feito na e através da sua vida. Reconhece que Deus é o senhor do mar e de tudo que existe, que as circunstâncias podem ser mudadas por ele, e que somos instrumentos de sua vontade, é alguém promissor, que necessita de nossas orações, para que não se perca no mundo da fama, para que não seja engolido pelas lascívia, característica daqueles que estão em evidência. 
É preciso preservar seu caráter cristão, e orar para que Deus abra portas através de sua figura, há vários países do mundo que aceitam o esporte, mas rejeitam o cristianismo. Medina é sim nosso campeão, e é sim um campeão que ora, que fala de Deus em suas entrevistas, e que necessita ser coberto por nossas orações.

Grande abraço!

terça-feira, 11 de março de 2014

É DO BRASIL !!!!!

Foto do Site Globo.com
Não é de hoje que os garotos do Brasil estão abalando as estruturas do surf mundial, há muito tempo atrás nas décadas de 80, 90 e início dos anos 2000, tivemos os pioneiros do circuito mundial da ASP, surfistas que com coragem, falta de patrocínio e muita necessidade deram sua contribuição e abriram as portas do surf mundial para o Brasil.
Nos últimos anos essa abertura e entrada de brasileiros  tem tomado um vulto muito maior, garotos conhecidos como tempestade brasileira (Brazilian Storm) como chamam os gringos, tem feito frente aos melhores surfistas do mundo. Vou citar o exemplo do Adriano de Souza que tem sido o carrasco do hendecacampeão Mundial Kelly Slater, esse não é só 11 vezes campeão mundial, tornou-se uma lenda, surfa de mais. Isso não parece muita coisa, olhando assim de forma simples, mas se você levar em conta que o esporte nacional da Austrália, por exemplo é o SURF, aí você observa que a coisa não é tão simples e comum como parece. Como o Futebol no Brasil, o Surf faz a alegria da garotada na Austrália, crianças, começam a surfar com 4 e 5 anos de idade, e aos 12 já são fenômenos do surf como um grande repertório de manobras radicais e tudo mais.
Mas um nome especial tem se destacado, o do paulista Gabriel Medina, já é considerado por todos um fenômeno do Surf mundial, e tem apenas 20 anos de idade, Gabriel entrou no WCT aos 17 anos em 2011, e logo completou 18, logo nos seis primeiros meses de Tour, conseguiu 2 vitórias, em Hossegor na França, sobre o também novato Julian Wilson, e na Califórnia, sobre nada menos que Joe Parkinson, veterano do WCT, no ano passado disputou 2 finais, perdendo em Portugal numa bateria controversa contra Julian Wilson, que ganhou por décimos numa onda ridícula. E agora, depois de ano de contusão e ruim em 2013, consegue uma vitória sensacional sobre Joe Parkinson e no meio de grandes nomes do Surf, a sua terceira vitória no Tour, O Quiksilver Gold Coast Pro, primeira etapa do Campeonado Mundial da ASP. Ele é a promessa de título Brasileiro no campeonato mundial de Surf.
Acredito que isso não é atoa. Gabriel é um jovem criado no Evangelho, sua mãe é membro da Igreja Bola de Neve em Maresias, não sie como está sua vida com Deus e a relação com a Igreja, afinal o cara vive viajando o mundo, mas acredito que Deus tem olhado pra ele e planejado grandes coisas para sua vida. Gabriel é o brasileiro que pode levar o Brasil ao topo do mundo do Surf e dar um testemunho da verdade que liberta, quando todos os olhos estiverem voltados pra ele.
Espero em Deus que esse ano seja um ano de vitórias em suas vida, que Deus o abençoe e que ele possa falar mais de sua fé, afinal Deus tem algo grande para realizar em sua vida.

Deus abençoe a todos.

Do amigo Pr. Emerson

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O "MILAGRE" DO SURF

Tudo que Deus faz é bom e perfeito, a interação do homem com a criação de Deus também. Li uma reportagem de um menino com paralisia cerebral que depois de ir a muitos médicos, recebeu o diagnóstico de nunca iria andar. Seu corpo cheio de sequelas o limitava a uma vida praticamente vegetativa, até que em contato com a mãe, um fisioterapeuta indicou aulas de Surf com um amigo. O Jovem Raphael, que não teve uma vida fácil, começou a andar aos 10 e com 12 vai para as aulas de Surf caminhando ao lado de sua mãe, que aliás não consegue descrever sua alegria.
O Surf é um esporte que mexe com todo o corpo, mas também trabalha o espírito humano, o ambiente é favorável a uma grande sensação de prazer e de alegria. O contato com a natureza e o domínio das ondas pode fazer com que problemas desapareçam, com que músculos nunca antes exercitados possam fazê-lo.
O surf é um esporte completo e que mexe com a alma humana, o prazer proporcionado pelo surf, a alegria, o desafio das ondas, vem de dentro do mais profundo da alma humana e como num ciclo tudo de bom que gera dentro é externado e volta para dentro.
O Surf não é apenas um esporte, é um estilo de vida, uma cultura, uma arte, e isso mexe com a cabeça das pessoas, tornando-as parte de algo maior que sua própria existência. Surfar é amar aquilo que Deus criou, e fazer com que se aproxime Dele, e sinta a intensidade de seu amor para conosco, dessa forma o que faz bem a mente, faz bem ao corpo, e se encontramos com Deus, somos curados.
O Surf não é Deus, não é isso que estou afirmando, mas o conjunto que compõe o Surf, nos leva a observar a grandeza de Deus, e quando estamos em contato com essa grandeza, Deus nos cura de nossas enfermidades, por isso o título deste.
Surfar ondas é sentir o poder de Deus em ação e seu controle sobre as nossas vidas. A criação, a natureza também é fonte de estudo da Teologia e como Teólogo é assim que vejo o Surf.

Abaixo o link para que conheçam a história do Raphael.


Deus Abençoe a todos.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

ESTÃO MATANDO O ESPÍRITO ALOHA

Acho que as pessoas deveriam ver mais além daquilo que os seus olhos podem ver, o "espírito" do aloha é algo que retrata a amizade, a hospitalidade e a gentileza, na língua havaiana, baseia-se em fazer bem para o outro para abençoar a si mesmo. respeito pelo outro, o surf cresceu sobre o alicerce desta prática, mas nos últimos tempos isso vem sendo deixado de lado,  e dado lugar a violência e as agressões provocadas pelo localismo irracional. Li a pouco no site do Rico Surf, sobre um australiano que está prestes a perder um olho por causa de um ataque com uma prancha, feito por outro surfista. É lamentável que atitudes como essa ainda possam ocorrer, o surf visa tranquilizar as pessoas, o verdadeiro surfista, o surfista de alma, é o cara que entra no mar para curtir a onda, esse dotado de uma atitude cordial, compartilha o mar com todos que estão consigo.
Amo surfar e acho que é o melhor esporte que existe, acho que se as pessoas que estão alteradas e precisam extravasar sua fúria, que o façam nas artes marciais, lá o oponente tem  a capacidade de reagir, e também causar dano ao homem violento, praia, mar, é lugar de paz, de curtir o momento, o drop, cada manobra.
No espírito aloha vale o cuidado, vale a relevar uma raberada, que as vezes e muitas vezes é involuntária, a onda não é um  ringue, é um fenômeno natural que proporciona um prazer indescritível.
Vale informar, que nenhum de nós é dono de nada, Deus é o dono do mar e compartilha ele conosco, o mar as ondas, não são território de conflito, nada é nosso, tudo é de Deus e se ele nos dá a oportunidade de desfrutar de uma prática tão maravilhosa como o surf, que seja no amor, e não na guerra. Se você compreender isso, jamais teremos combates nas ondas. Se você quer lutar, faça-o no ringue, com alguém que esteja preparado para enfrentá-lo, não no mar, vamos curtir as ondas e não brigar como se fossemos donos do mar.
Não mate a filosofia do Surf, não agrida o próximo, o mundo já tem violência de mais,  curta das ondas, faça amizades e compartilhe desse momento excepcional..

Deus abençoe a todos.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

OUTRA VEZ ELE.

Ontem estava assistindo o Volcom Pipeline Pro QS5, e vi o espetáculo proporcionado por Kelly Slater, aos 41, quase 42 anos o cara bateu todo mundo e levou o troféu em Pipeline. Muitos acham que está na hora dele parar, outros ainda acham que tem muita lenha pra queimar, não sei, mas o que eu vi foi um show, ele dominou as baterias que disputou, e derrubou grandes nomes do surf, a final foi eletrizante, pois estavam nela Adriano de Souza, que também surfou muito vem, Wigolly Dantas, que pra mim deu show, e ninguém menos que Mason Ho, filho do Campeão Mundial Derek Ho, que vai dar muito trabalho no tour do WCT esse ano, o nível tá lá em cima, e vamos ver brigas nos heats de emocionar qualquer surfista.
Além de ser um surfista excepcional, Kelly disse logo a que veio na final, conseguiu uma nota 9,53 e depois um 6,17, e se conseguisse sair de um tubo fantástico de backhand, teria tirado um 10 com certeza, não deu chances para os adversários, não sei como o cara consegue, creio que muito treino e preparo físico, pois seus adversários tinham pelo menos uns 15 a menos que ele, e em termo de condições físicas essa diferença deveria pesar. 
O cara está em plena forma, e acredito que se nada der errado mais uma vez o veremos brigando pelo título do WCT, ele estava se divertindo, mas focado em ganhar, não gosta de perder e faz o melhor para sair na frente. Terminou o ano ganhando e começou com vitória, simplesmente fantástico. Vale a pena acompanhar o WCT. Queremos parabenizar também o Wigolly Dantas que foi o vice-campeão e também deu um show na água.

Deus abençoe a todos

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

NO SURF COMO NA VIDA

Estava assistindo um vídeo de Surf, e de repente viajei em minha mente, ao ver movimentos perfeitos realizados na parede da onda e manobras arrojadas na parte crítica da mesma, voltei ao passado e lembrei dos meus primórdios no surf, não que eu tenha evoluído muito, afinal não tenho muito tempo para gastar praticando e o tempo que tenho, normalmente não sou ajudado pelo mar e pelas condições climáticas, espero sinceramente que isso mude esse ano. Mas qual o propósito deste artigo? Como na filosofia do Kung  Fu, tudo é Kung Fu, a arte da observação do movimento e emprego da força, no Surf tudo é vida, pois apesar de ser um esporte maravilhoso, é preciso, como tudo na vida ser aprimorado a cada dia.

Como na vida, entramos no surf, sem nenhuma experiência o que nos leva em boa parte do tempo a correr riscos desnecessários se tivermos o treinamento e ensinamentos adequados. Chegamos na vida desprotegidos sem nenhuma condição de cuidarmos da nossa própria segurança, pois sair do útero da mamãe nos põe em condição de desvantagem em relação ao mundo,  pois estamos a mercê de seus perigos, tão desconhecidos da nossa nova vida. No surf quando começamos nos atiramos no mar, corremos riscos que não conhecemos e que com o tempo vão ficando evidentes, como por exemplo até que tamanho de mar estamos em condições de enfrentar,  o perigo de uma vaca numa série pesada, a possibilidade de não escapar vivo da aventura.

No surf quando começamos surfamos na espuma, pois ficar em pé já é uma grande passo para quem tem que primeiro se equilibrar deitado sobre a prancha, ela tem que ser grande quando começamos, para nos dar estabilidade, e no início a única coisa que conseguimos ou a 1a. é deslizar sobre a onda, normalmente em linha reta, curtindo o momento, isso já é uma sensação de vitória, mas como na vida, não nos satisfaz, e vamos a partir daí para outros passos, percebemos que se entrarmos um pouco antes vamos deslizar na parede, daí vem o corte, diminuímos a prancha, começamos a arriscar as manobras, buscamos a perfeição da mesma, e aí chegamos onde conseguimos, depois vamos vendo os melhores e tentando superá-los o que as vezes é impossível. Assim também somos na vida, temos limitações e corremos em busca dos nossos sonhos e em algum tempo atingimos o nosso máximos, e não vamos além dali.

Alguns se frustram com sua vida, alguns param de surfar, outros curtem o momento, assim como na vida, quem sabe viver, não passa o tempo tentando realizar o impossível, mas vive aquilo que está ao seu alcance. Então se você tem o desejo de surfar na sua vida, surf, se você não for um Kelly Slater, ou um Mick Fanning, seja você, faça o que conseguir e aproveite o momento, um drop numa onda pesada, vale por 100 manobras, e se o drop e corte são as únicas coisas que sabe fazer, curta o momento, não fique triste, aproveite. Se a vida não é como você quer , bem vindo a vida, viva, não estrague esse momento, mas o torne memorável, e será feliz todos os dias.

Deus abençoe a todos.


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

QUEM É REI NUNCA PERDE A MAJESTADE



Um ícone é sempre um ícone. Mais uma vez Kelly Slater dá um show no mar de pipeline no Havaí, e ofusca o terceiro título mundial de Mick Fanning. Um ano de muita disputa entre a genialidade de Kelly Slater e a constância técnica de Mick Fanning, foram disputas duras, bem posicionado durante todas as provas do circuito mundial, Mick esteve ameaçado de perto por Kelly durante todo o tour. Apesar de maus resultados durante suas participações e uma lesão, que o tirou de uma das provas do circuito, Kelly mandou ver e ganhou as provas mais importantes do circuito mundial de surf, ganhou brilhantemente de Joe Parkinson, em Kierra, Austrália, ganhou do Fanning em FIJI, ficou em segundo no Taiti em Teahupoo, e fechou o ano ganhando Pipeline, a praia com as ondas mais temidas do mundo - não necessariamente por seu tamanho, mas por causa de formação tubular sobre uma rasa bancada de corais pontudos, assim como Teahupoo -  num evento em memória de outra fera do surf, que se foi cedo, Andy Irons, Kelly deu um show.

Com um nível de notas altas, tirando 5 das 10 melhores notas do Pipeline Masters, inclusive um 10 e com uma das melhores combinações. Sua vitória em cima do novato John John Florence, outra fera dos tubos no surf, e com certeza favorito, pois Pipe é o quintal da sua casa. Ele está acostumado a pegar seus tubos geniais, foi fantástica, ora, Florence é um novato, é sim um novato, mas um dos melhores que estão no circuito mundial. O garoto é um gênio das ondas e apontado como o futuro substituto do Kelly.

E o que há de tão brilhante nisso? Bem, se você souber fazer conta, vai ver que Kelly está acima da média. Com 41 anos, bem mais velho que o Mick, com que disputava o campeonato com 32, e o Florence com 20, ou seja,  menos da metade da idade do Kelly. Por mais que ele esteja em forma, a idade pesa quando o assunto é atividade física.
Mick Fanning, sem dúvidas mereceu o título, o cara é muito bom, tem um surf clássico-agressivo e foi o mais regular de todo o campeonato. Mas, os gênios são insuperáveis, assim como Pelé é o rei do futebol, Kelly Slater é o rei do surf, e quem é rei nunca perde a majestade,  com seu brilho e sua genialidade acabou por ofuscar o 3o. título mundial de Mick Fanning.

Queremos parabenizar aqui o Mick Fanning pelo seu 3o. Título Mundial, e parabenizar o Kelly, pelos espetáculos que ele nos proporciona dentro d'água.

Deus abençoe a todos.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O MAIS IMPORTANTE É O TESTEMUNHO I


Há aproximadamente um mês a surfista de ondas gigantes, Maia Gabeira, passou por um dos mais difíceis momentos de suas atividades profissionais, o Surf de Ondas Gigantes é fantástico e proporciona aos seus praticantes uma sensação de adrenalina que nenhum outro esporte pode proporcionar, o contato com o mar, a natureza feroz, o vento cortando o rosto, uma montanha de água atrás, desabando e vindo contudo pra cima, certamente indescritível, o único problema é que  quando se cai de uma onda dessas é como se estivesse metendo a cara no asfalto, ou numa chapa de concreto armado, a densidade da água é tão grande que antes de permitir que a pessoa afunde e seja engolida por um turbilhão água que parece uma máquina de lavar gigante, causa-se várias lesões aos membros do corpo. Ela quebrou o tornozelo, outros quebram os braços, outros tem traumatismo craniano, outros batem o rosto contra a prancha como o calunga, a verdade é que o sentimento proporcionado pela adrenalina, passa ao desespero num piscar de olhos, o mais importante quando se estar no mar e toma-se uma vaca é não entrar em pânico, o pânico impede o raciocínio e leva o atleta ao óbito, mas como não se desesperar no meio do inferno de água? Maia é uma atleta preparada física, emocionalmente, mas numa situação daquela, em que tudo deu errado, seu treinamento, sua cautela, sua razão não estavam mais valendo muito, ficou entregue, á deriva, cada minuto era passo para a morte, perdeu a consciência, faltaram-lhe as forças, já não havia mais o que fazer, a não ser abraçar o destino que tão fortemente a apanhava, a morte.
Depois de muito procurar, Carlos Burle conseguiu localizá-la, mergulhou por sobre ela e como um pai luta pelo seu filho, lutou para retirá-la da água, buscou ajuda para salvar sua vida, prestou os primeiros socorros e a levaram para o hospital, agora era com ela... e ... com Deus.
As mídias divulgaram o vídeo que é muito forte, a entrevistaram e o que mais me admirou de todas as palavras que ela disse foi que o que a manteve viva foi Deus. Ele quem permitiu que ela sobrevivesse, quem possibilitou seu resgate, ele quem a fez renascer das águas. Não sei qual a religião da Maia, não sei nem se ela tem uma, mas sei que conheceu Deus de perto, o seu socorro a sua providência, não de ouvir falar, mas de ver o seu grande poder em ação, ela disse com todas as letras, que não foi o seu treinamento, não foi sua condição física, nem a sua capacidade técnica que salvaram a sua vida, mas Deus que não permitiu que ela fosse, quando se diz palavras como essas, admite-se que no mundo, não se está só e que apesar de autônomos, dependemos de Deus, uma declaração como esta é sem dúvida, o reconhecimento de sua dependência de Deus, ainda que possa não mais proferir outra vez tais palavras, nesse momento único da sua vida houve reconhecimento. No ano passado se não me engano, Sion Miloski, havaiano, surfista de ondas gingantes, não teve a mesmo destino, foi engolido pelo mar de Mavericks, menor que a praia do Norte porém, muito violento, ninguém o achou, quando o encontraram estava morto, boiando sobre a face da água, sem vida. Concordo plenamente com a Maia, que se Deus não atuasse naquele momento, seus pais estariam hoje chorando a sua morte.
Foi sim uma ação de Deus, e o mais importante é ver alguém que acredita em tudo que é material proferir tal testemunho em rede nacional de televisão. Que Deus possa abençoar a sua vida e caminhada e que ela encontre a Cristo, e viva uma vida feliz, realizando grandes coisas. Porque o mais importante para que o homem encontre a paz que lhe falta é o testemunho, que serve de lição e aviso para todos que o ouvem.
Deus abençoe a todos.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O SURFISTA SOLITÁRIO VOLTA A ATACAR

Meus amigos, trago pra vocês as aventuras do último final de semana, desde de o último post, já fui a praia algumas vezes mais nada de interessante pra passar aconteceu, tenho uma dificuldade de horário durante a semana, e as vezes que fui surfar foram surf sessions rápidas e muitas das vezes entrei no mar e sai sem pegar uma única onda se quer, mas a vida de um free surfer que trabalha e é cheio de compromissos, com família, igreja, trabalho e outras instituições, não pode realmente ser fácil, mas sei que não estão interessados na minha rotina cansativa, então, vamos ao que interessa.
Sábado fui a praia das dunas, com meus amigos Marcos Ramos e Gustavo Riscado, olhamos o mar e resolvemos pegar umas ondas por ali, Gustavo entrou primeiro e começou botar pra baixo nas ondas, estavam difíceis de serem surfadas, era preciso escolher bem as ondas, logo em seguida entrei no mar, não foi difícil entrar, mas o mar estava difícil pra mim, testei uma nova combinação de quilhas, coloquei minha prancha quad pela primeira vez desde que a peguei - me acostumar com ela não foi fácil, mais fina, pequena e o mar não me ajudou muito esse ano, não consegui boas ondas pra pegar com essa prancha - fiz algo curioso, antes de investir uma grana num jogo quad quilha, resolvi experimentas montar um com os jogos que tenho, então peguei duas quilha pc core da FCS flat e coloquei na frente, depois peguei duas quilhas dx3 da EXPANS double foil, e coloquei-as atrás, não fui feliz para aquele tipo de mar, encontrei muita dificuldade para entrar nas ondas e como o mar estava me arrastando pra longe do pico e não tinha braço pra voltar, acabei saindo, um pouco frustrado, tenho lutado muito com a minha condição física, mas como voltei a fazer atividade física regular, creio que em 3 meses estarei bem melhor. Depois Marcos entrou e fizemos boas fotos, encontramos ainda a galeria da top surf, Marcos Felipe e Pedro cunha, Marcos como sempre, apesar de o mar estar difícil, encontrou boas onda e tiramos boas fotos.
Mas, foi no domingo que me diverti, na parte da tarde por não poder ir para longe e ter experimentado o mar das dunas no dia anterior, resolvi pegar umas marolas na praia do forte na altura da Vila Nova, e fui feliz, o mar não estava tão grande como no dia anterior, fui entrando e percebi que não estava tão pequeno quanto no boletim que consultei, chegando lá no outside, vi boas ondas e pude entender porque Kelly Slater gosta tanto de usar suas pranchas quadriquilhas, as ondas vinham e eu remava e entrava nelas com grande velocidade - as quadriquilhas, deixam as pranchas muito rápidas, muito ariscas - entrava com muita velocidade nas ondas e fazia um drop perfeito, e apesar de dificultar um pouco a troca de bordas, não ficou tão instável assim. foi show, peguei umas cinco ondas e duas foram pra mim perfeitas, embora tenha caído no fim delas, a sensação foi sensacional e pretendo pegar boas ondas de quad e fazer um grande surf, dentro da minha capacidade técnica, não tenho a pretensão de ser um surfista padrão WCT, quero apenas surfar e fazer minha ondas e aproveitas de tudo de bom que Deus nos dá pra curtir.

Grande abraço e que Deus abençoe a todos.

Pr. Emerson.
Seu surfista solitário.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A VOLTA DO SURFISTA SOLITÁRIO


Acharam que tinha sumido eihn? Eu estou de volta e no melhor estilo solitário, trago pra vocês um relato das minhas duas últimas aventuras, não nego que o surf tem uma ideologia própria que vem sendo violentada ao redor do mundo pelo localismo idiota e sem sentido, mas no mais surfar é sempre bom. A primeira foi no domingo, escalado para pregar no culto da noite, não podia me arriscar num mar maior, e fui pegar umas marolas na praia do forte, próximo ao Caribe Apart Hotel, cheguei e vi um mar muito pequeno fechando, mas pra passar o tempo e dar uma refresco pra cuca tava maneiro, fui entrando e lá dentro encontrei um cara de long e outro de mini long, fui me colocando na onda e de repente veio formando uma direita, remei e dropei a onda, perfeita, apesar de pequena tinha alguma força e fui vendo a parede formar ao meu lado, dei uma batida e voltei então cheguei na vala e a onda encheu, mas o curto espaço e o pequeno drop me satisfizeram, ganhei o dia, senti um prazer indizível, fiquei mas 40 minutos, tentei dropar outras ondas como aquela mas sem sucesso. Mas no surf ninguém está sozinho, tinha um rapaz que estava aprendendo, bati um papo dentro da água, conheci pessoas, um português e um garotão daqui, esse estava começando no surf e disse que estava na água a 3 horas e não tinha pegado nenhuma onda, mudei o foco, chamei ele pra vir comigo, o alinhei a esquerda da vala e observei as ondas, quando veio uma boa, falei pra ele remar e aí: Sucesso, o cara ficou em pé na primeira onda, mas logo caiu, falei pra ele observar a formação das ondas e falei pra ele dos sentidos (direita e esquerda), vi outra onda, era uma direita, formando linda, bem forte,  falei pra ele remar e colocar o peso um pouco para direita para seguir o fluxo da onda e lá foi ele, remou forte, ficou em pé e colocou a prancha no corte, perfeito, não dava pra descrever a alegria do cara, sai satisfeito, peguei só uma onda que fez minha cabeça, mas ajudar a alguém a compartilhar essa sensação já valeu. Uma onda, que valeu a pena. 
Na terça estava meio desanimado, mas vi umas marolas, na mesma reta do domingo, então arrisquei, o tempo estava chuvoso, nublado, cheguei na praia e olhei, só eu e o mar estava a própria descrição da música do solitário surfista do Gabriel o Pensador, - tirando claro os 15 pés de onda e a sereia (risos) -  levei minha evolution 7'4'', pois o mar estava pequeno, o que vi foram ondas pequenas, (1/2 pé) se é que isso é possível, estavam pequenas sim, mas na séries, estavam maiores, e quando rolavam abriam para direita e para esquerda, fui remando pra dentro e comecei a pegar ondas, estavam deslizantes e manobráveis, comecei a curti-las, pois não tenho preconceito com marolas, pra mim qualquer tamanho de onda desde que  surfável tá valendo, o negócio é sentir o vento no rosto e deslizar sobre o mar. Foram momentos incríveis, mas aí a chuva apertou, começaram os trovões e lembrei de setembro passado quando uma tempestade que caiu sobre Cabo Frio, quase despencou na minha cabeça (você pode ler aqui no blog o relato desta tempestade na postagem"UMA TARDE ASSUSTADORA"). Estava como todo surfista gostaria, sozinho, eu e o mar, cabeça feita, fui pra casa feliz. Peguei me filho na escola e meditei naqueles momentos maravilhosos. O fim de semana promete e se pegar boas ondas, vou tentar tirar uma fotos pra compartilhar com vocês.

Grande Abraço e Deus abençoe a todos.

Pr. Emerson
Seu surfista solitário.

sexta-feira, 22 de março de 2013

UM SÁBADO FANTÁSTICO

No último sábado, dia 23 de março de 2013, tive um dia muito especial, isso porque duas coisas muito importantes para mim se juntaram. Venho a algum tempo tentando trazer meus filhos pro mundo do surf, pois o surf faz bem pro corpo e pra alma também, então tenho tentado principalmente com o meu pequenino , convencê-lo de que o surf é uma coisa maneira e que ele vai curtir muito, há muito não tenho sucesso, mas no último fim de semana a coisa mudou de figura, graças a maternidade, a minha maravilhosa esposa. Ela pegou minha prancha nova e disse pro meu filho que era a prancha nova pra ele - ele ficou doido pela prancha - tudo bem se perder a prancha e ele gostar de surfar, ok, faço que nem o cara da propaganda do carro, vou usando até ele crescer e curtir. 
Na sexta ele viu o céu estrelado e perguntou, "pai amanhã vai fazer sol... dá pra ir pra praia...você vai me ensinar a surfar...", não levei a sério achei que seria fogo de palha e disse que só iria se fosse cedo, fomos dormir, quando acordei ele já estava acordado,  e como sempre na terra do sol e do vento o dia amanheceu, perfeito, sol, sem vento e com ondas. Na ora de botar as coisas no carro, ele pegou o bodyboard que era do seu irmão, hoje com 18, pranchinha que ele nunca tinha ligado e com a qual já tinha tentado a convencê-lo surfar e nada. Fomos pra praia, antes passei na loja de um amigo pra comprar um deck, a turma se reuniu em volta da prancha, todos as elogiaram, afinal é uma hotstick, shape perfeito, pintura perfeita, a galera o animou, ele estava indócil pra chegar na praia, chegamos enfim na praia, montei a barraca e abri a cadeira para minha esposa, aprontei a prancha, passei parafina e ele falou que queira o bodyboard.
Aí que foi show, entrei com ele na praia e passei a coloca-lo nas ondas, estavam fortes, primeiro comecei colocando ele nas espumas e ele foi repetindo a frase que mais queria ouvir dele, "outra papai", "mais uma", "de novo", fiquei cansado e não desisti, coloquei ele numa onda grande e ele desapareceu na onda, pensei " ih.. Vacou",  - da ultima vez que tomou um caldo e bebeu um pouco de água nunca mais pegou na pranchinha - que nada saiu do meio da onda por cima e foi até a beira, eu já estava "morto" de cansado, mas ele voltou e disse "outra papai", só sai da água quando ele cansou, mas foi demais ver aquele sorriso e aquela satisfação do meu pequeno, satisfação que conheço bem.
Ainda é cedo pra afirmar, mas acho que consegui o meu companheiro de surf, só o tempo dirá mas tenho esperança que ele não vai mais desistir, pois hoje é sexta e ele já está na expectativa de amanhã.
Ah! as duas coisas mais importantes, fui surfar, algo que amo fazer e junto comigo estava a minha família, algo que amo ainda muito mais do que o surf.

Deus abençoe você!

Pr. Emerson

segunda-feira, 18 de março de 2013

NÃO BASTA TALENTO, TEM QUE TER INTELIGÊNCIA.


Aproximadamente pouco mais de uma semana atrás na praia de Kirra, na Gold Coast Australiana, aconteceu a final do QuikSilver Pro, na final dois grandes surfistas, o veterano e onze vezes campeão Mundial, Kelly Slater e o atual campeão Mundial o australiano Joel Parkinson. Um duelo esperado por muitos no mundo do surf, os dois se enfrentando numa final, tudo ia bem pro Parkinson, até perto do Final, ele, Slater pegou ondas a sua altura, altura de multi-campeão como vem sendo chamado e virou o jogo, Depois  Parkinson pegou outra onda aí a coisa ficou favorável para Kelly, De repente, uma onda perfeita, um tudo singular que com certeza faria o Parkinson virar o jogo a seu favor, e aí ... Kelly estava com a prioridade e a segurou até aquele momento, quando viu a onda e o perfeito tubo que provavelmente daria um dez para Parkinson e o faria perder aquela final, remou forte e entrou na onda, Parkinson ficou irado, chegou a fazer gesto obsceno e tudo, mas a verdade é que Kelly não usou nenhum tipo de manobra irregular, o regulamento estava do seu lado ele não podia deixar que seu adversário, retirasse de suas mãos uma grande vitória. Resumindo, Kelly mais uma vez saiu vitorioso de mais um confronto na final, o duelo que foi desejado ser visto na última edição do campeonato mundial foi visto na primeira prova de 2013.
O talento de Kelly Slater é incontestável, ele é o maior surfista da história, é detentor de 11 títulos mundiais e não é atoa, os outros competidores também tem talento, é por isso que estão disputando o campeonato mundial, o dele é um pouco maior, mas ainda sim, não é único, para ser um campeão não basta ter talento é preciso inteligência, astúcia, coragem, ousadia, Kelly soube exatamente o momento de usar a sua cartada final.
Sou fã incontestável do Gabriel Medina acho que tem um talento incomparável, mas sua inexperiência lhe custou o título da etapa de Portugal e de Fidji no ano passado, não sobe jogar com resultado favorável e perdeu a prioridade no fim dando ao adversário a possibilidade de tirar das suas mãos uma vitória incontestável, tenho esperança de que ele possa aprender com o mestre e se torne tão bom ou melhor que Kelly, tem potencial pra isso, mas primeiro precisa perder a inocência e aprender a usar além do seu talento a sua inteligência, pois talento não é tudo, é preciso usar a Inteligência.

segunda-feira, 4 de março de 2013

QUANDO O SURF NÃO FAZ BEM

É sabido por todos que todos os esportes fazem bem para saúde, fazem bem para alma e deixa as pessoas felizes, ainda mais o surf, que promove um intenso contato com a natureza e gera uma adrenalina sem igual, sentimo-nos abraçados pelo criador.Mas como tudo que é prazeroso o Surf também incorre num perigo. O surf devido as características alistadas acima, é viciante e tudo que é vício é ruim e passa a fazer mal, pro corpo com certeza não, mas pra alma, para os relacionamentos pessoais, para as responsabilidades da vida. O surf é como uma "droga medicamentosa", um "remédio", mas como todo remédio pode também apresentar efeitos colaterais. Bem administrado é um "remédio" infalível na cura da alma e do bem estar do praticante, mas se mal administrado pode causar problemas graves e irreparáveis. Como todo vício tem uma sintomatologia particular, a família fica de lado e passa a não mais fazer parte da companhia, o distanciamento de Deus, a ausência de leitura Bíblia, a falta de oração, a ausência dos cultos da Igreja, a falta de compromisso com suas responsabilidades são sintomas básicos que destroem namoro, casamento, estudo, trabalho, tudo que é parte importante da vida do homem - claro que se você tem a felicidade de ganhar dinheiro vivendo do Surf, você é um bem-aventurado, mas não é o que acontece com a maioria das pessoas - Assim você começa a colocar em risco toda a sua vida e o surf deixa de ser uma benção e passa a se tornar um sinônimo de maldição. A culpa não é do Surf, mas do seu comportamento, pode-se viver momentos incríveis sobre uma prancha e ter um prazer incomparável, mas também pode-se destruir uma vida. É preciso se cuidar, analisar o momento, não se deve perder uma boa onda, mas se faz necessário valorar o momento, as vezes precisamos deixar de lado aquilo que gostamos, para preservar algo mais importante, não transforme o surf numa maldição na sua vida, tenha a alegria de surfar a vida toda, mas sem perder tudo aquilo que é maior, mais importante, todos sabem o quanto amo o surf, todos que me conhecem, mas eu não coloco o surf no patamar mais importante da minha vida, porque tenho esposa, filhos, tenho uma intensa comunhão com Deus e não quero colocar isso em risco. Sempre pego boas ondas, pois, como diz Salomão, há tempo pra tudo debaixo do céu, tempo pra viver, tempo pra amar, tempo pra sorrir, tempo pra surfar, tempo pra tudo, não deixe que o surf vire um vício, mas faça dele sempre, um momento especial na sua vida. curta cada onda que pegar e esqueça aquelas que não pegou. Assim será feliz e fará quem ama feliz.

Deus abençoe a sua vida.

Pr. Emerson.